Já parou para pensar nos ganhos para além do tangível? Quanto vale a sua saúde física e mental? Imagino que você saiba de cor o valor do seu salário financeiro.
Que tal avaliarmos agora os ganhos que não fazem parte da compensação tradicional do mercado de trabalho? Vem comigo!
De acordo com pesquisas, passamos em torno de um terço no trabalho. Ou seja, se colocarmos em perspectiva, a nossa vida adulta é basicamente permeada pelo nosso trabalho.
Em resumo, chegamos a quase conviver mais com nossos colegas de trabalho do que com nossos familiares, por exemplo.
E tudo bem, se o ambiente de trabalho colabora com uma cultura de bem-estar. O problema é quando isso não acontece.
Até pouco tempo atrás, considerávamos o salário financeiro como principal fator para decisão de se manter ou não em uma empresa.
Porém, isso vem mudando.
Enquanto o salário financeiro é, ainda, muito importante, claro, cresce o percentual de pessoas que colocam a cultura da organização como variável imprescindível naquela escolha, por outro lado.
Inclusive, pesquisadores descobriram que as prioridades dos colaboradores vêm evoluindo, assim como o mercado de trabalho. Isto é, talentos começam a olhar para benefícios não tangíveis com outros olhos.
E tais benefícios incluem: equilíbrio entre a vida dentro e fora do trabalho, segurança psicológica, flexibilidade e felicidade.
Para medir o salário emocional, agora que já sabemos que passamos um terço de nossas vidas no trabalho, vamos elencar os 10 fatores que fazem parte dessa conta, conforme abaixo:
Tudo isso traz o que buscamos em uma organização, para muito além da compensação tradicional do dinheiro.
Então, a cultura organizacional é levada em conta. E muito em conta!
Ainda de acordo com pesquisas, mais da metade das pessoas que trabalha coloca o bem-estar como prioridade na escolha de uma empresa. Isso inclui os benefícios não tangíveis que já mencionei aqui, como flexibilidade e a cultura da organização.
Lembrando que todos esses benefícios acabam fazendo parte dessa cultura, já que uma coisa é ligada à outra.
No entanto, nem todas as empresas estão em linha com o que o novo mercado de trabalho vem demandando.
Tudo que é adicionado ao salário econômico e tangível se enquadra como salário emocional. É o que complementa. Mas não somente. Vai além.
Incorpora comportamentos, relacionamentos e, principalmente, a nossa saúde como um todo, seja ela física ou mental.
Mesmo que tal movimento esteja sendo seguido por algumas empresas, outras ainda permanecem com a estrutura antiga, que prioriza somente o salário econômico.
Portanto, para que a mudança aconteça, devemos mudar o mindset de quem está no topo. Ou seja, a liderança.
Felizmente, o movimento já acontece, mesmo que a passos lentos.
Várias ações são imprescindíveis, obviamente. Não dá para analisar e fazer o movimento pensando em apenas uma ou duas iniciativas.
Contudo, tudo começa com o ato de medir o estresse e a felicidade em cada equipe.
E dá para fazer isso? Claro!
Existem ferramentas - que têm embasamento científico - que fazem essas medições.
Uma das mais usadas no mercado é aplicada a partir da metodologia The Five Behaviors. Resumidamente, são relatórios que medem o índice de coesão de equipes. Existem, também, relatórios individuais.
A partir de tal índice, é possível entender como está a confiança entre as pessoas, base fundamental para o comprometimento, escuta, pertencimento e outros fatores que compõem o salário emocional.
Saiba mais sobre essa ferramenta clicando aqui: https://thefivebehaviors.com.br/
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