No mundo corporativo moderno, a figura do líder tem passado por uma evolução significativa.
Uma das figuras mais debatidas é a do "líder herói", um conceito que, embora possa parecer benéfico à primeira vista, carrega consigo uma série de desvantagens para o ambiente de trabalho, especialmente no que diz respeito ao trabalho em equipe.
O líder herói é aquele que assume a responsabilidade de resolver todos os problemas, tomar todas as decisões importantes e, em muitos casos, levar o peso da equipe ou da organização em seus ombros.
Assim, esse tipo de líder é frequentemente visto como a única pessoa capaz de guiar a equipe ao sucesso, uma figura quase mítica que está sempre pronta para "salvar o dia".
Um líder herói não é bom para a equipe, nem para ele mesmo. E aqui estão os motivos:
Na indústria automotiva, conheça a história da Andressa, uma líder heroína que microgerenciava a sua equipe. Leia aqui.
Não é fácil deixar o papel de lado. Principalmente numa estrutura que até há pouco tempo presava pelo controle excessivo, perfeição e centralização.
Por outro lado, é fundamental que se trabalhe isso para que a equipe e a organização cresçam. E para, claro, que a sobrecarga não impacte a saúde do líder.
Portanto, promover uma liderança humanizada, que admite e acessa suas próprias vulnerabilidades, inclusiva e efetiva é o caminho para o sucesso de todos.
E uma liderança assim para por alguns pontos, como:
Concordo que não é nada simples tirar a capa do herói. Nós nascemos focando na possibilidade de um dia vesti-la. Entretanto, há meios de tirá-la sem que haja tanto sofrimento e frustração.
Ao afastarmo-nos do mito do líder herói, podemos criar ambientes de trabalho mais saudáveis, produtivos e inovadores.
Um dos caminhos é se desenvolvendo nos 5 comportamentos de uma equipe coesa e de uma liderança humanizada. Leia mais sobre isso: