Quanto você ganha de salário emocional?

Foto de um relatório The Five Behaviors, que mede a saúde de uma equipe e indivíduos em uma equipe.

Já parou para pensar nos ganhos para além do tangível? Quanto vale a sua saúde física e mental? Imagino que você saiba de cor o valor do seu salário financeiro.

Que tal avaliarmos agora os ganhos que não fazem parte da compensação tradicional do mercado de trabalho? Vem comigo!

O tempo que passamos no trabalho

De acordo com pesquisas, passamos em torno de um terço no trabalho. Ou seja, se colocarmos em perspectiva, a nossa vida adulta é basicamente permeada pelo nosso trabalho.

Em resumo, chegamos a quase conviver mais com nossos colegas de trabalho do que com nossos familiares, por exemplo.

E tudo bem, se o ambiente de trabalho colabora com uma cultura de bem-estar. O problema é quando isso não acontece.

Até pouco tempo atrás, considerávamos o salário financeiro como principal fator para decisão de se manter ou não em uma empresa.

Porém, isso vem mudando.

Enquanto o salário financeiro é, ainda, muito importante, claro, cresce o percentual de pessoas que colocam a cultura da organização como variável imprescindível naquela escolha, por outro lado.

Inclusive, pesquisadores descobriram que as prioridades dos colaboradores vêm evoluindo, assim como o mercado de trabalho. Isto é, talentos começam a olhar para benefícios não tangíveis com outros olhos.

E tais benefícios incluem: equilíbrio entre a vida dentro e fora do trabalho, segurança psicológica, flexibilidade e felicidade.

O que é salário emocional? Os fatores que fazem parte dessa conta

Para medir o salário emocional, agora que já sabemos que passamos um terço de nossas vidas no trabalho, vamos elencar os 10 fatores que fazem parte dessa conta, conforme abaixo:

  • Plano de carreira
  • Autonomia
  • Bem-estar
  • Pertencimento
  • Inspiração
  • Propósito
  • Crescimento pessoal
  • Satisfação profissional
  • Abertura à criatividade
  • Reconhecimento

Tudo isso traz o que buscamos em uma organização, para muito além da compensação tradicional do dinheiro.

A cultura organizacional passa a ser tão importante quanto todo o resto

Então, a cultura organizacional é levada em conta. E muito em conta!

Ainda de acordo com pesquisas, mais da metade das pessoas que trabalha coloca o bem-estar como prioridade na escolha de uma empresa. Isso inclui os benefícios não tangíveis que já mencionei aqui, como flexibilidade e a cultura da organização.

Lembrando que todos esses benefícios acabam fazendo parte dessa cultura, já que uma coisa é ligada à outra.

No entanto, nem todas as empresas estão em linha com o que o novo mercado de trabalho vem demandando.

A mudança na estrutura das empresas para que o salário emocional seja visto e valorizado

Tudo que é adicionado ao salário econômico e tangível se enquadra como salário emocional. É o que complementa. Mas não somente. Vai além.

Incorpora comportamentos, relacionamentos e, principalmente, a nossa saúde como um todo, seja ela física ou mental.

Mesmo que tal movimento esteja sendo seguido por algumas empresas, outras ainda permanecem com a estrutura antiga, que prioriza somente o salário econômico.

Portanto, para que a mudança aconteça, devemos mudar o mindset de quem está no topo. Ou seja, a liderança.

Felizmente, o movimento já acontece, mesmo que a passos lentos.

Como implementar o salário emocional na empresa?

Várias ações são imprescindíveis, obviamente. Não dá para analisar e fazer o movimento pensando em apenas uma ou duas iniciativas.

Contudo, tudo começa com o ato de medir o estresse e a felicidade em cada equipe.

E dá para fazer isso? Claro!

Existem ferramentas - que têm embasamento científico - que fazem essas medições.

Uma das mais usadas no mercado é aplicada a partir da metodologia The Five Behaviors. Resumidamente, são relatórios que medem o índice de coesão de equipes. Existem, também, relatórios individuais.

A partir de tal índice, é possível entender como está a confiança entre as pessoas, base fundamental para o comprometimento, escuta, pertencimento e outros fatores que compõem o salário emocional.

Saiba mais sobre essa ferramenta clicando aqui: https://thefivebehaviors.com.br/

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