A confiança em Os 5 Desafios das Equipes de Patrick Lencioni

Foto do sócio-fundador da LongVision, Eduardo Sguario, dando um treinamento. Na fotografia, ele está de pé, com um microfone em mãos, na frente da turma. Do lado esquerdo, várias pessoas estão sentadas.

Autor do best-seller Os 5 Desafios das Equipes: Uma História sobre Liderança, Patrick Lencioni aborda que a base da estrutura de qualquer organização é a confiança.

Patrick Lencioni é um autor e consultor de negócios popularmente conhecido por seus trabalhos sobre liderança e dinâmicas de equipe.

De acordo com Lencioni, a falta de confiança é uma das principais barreiras para o desempenho de uma equipe, barreira essa a qual ele chama de disfunção.

Aliás, é uma das 5 disfunções em um time, conforme abaixo:

  • Falta de confiança: ligada à invulnerabilidade;
  • Medo de conflitos: ligado à harmonia artificial;
  • Falta de comprometimento: ligada à ambiguidade;
  • Não responsabilização de outros: ligado a baixos padrões;
  • Falta de atenção aos resultados: ligada a ego e status.

Ele argumenta que a confiança é a base sobre a qual as outras dimensões de uma equipe sólida e coesa são construídas.

Ou seja, sem confiança, uma equipe pode enfrentar dificuldades em colaborar efetivamente e em lidar com conflitos de maneira produtiva.

A confiança interpessoal e nas habilidades

A confiança que os membros de uma equipe possuem entre eles mesmos envolve acreditar que os colegas de equipe são honestos e capazes. Isto é, confiáveis.

Já a confiança nas habilidades, para além da confiança interpessoal, é essencial no momento em que se define como acreditar nas competências uns dos outros.

Isso significa acreditar que cada pessoa na equipe contribui com algo valioso e é capaz de realizar suas responsabilidades de maneira eficaz e eficiente.

Como construir a confiança?

Para Patrick Lencioni, a confiança constrói-se por meio da vulnerabilidade.

Em outras palavras, ele sugere que os membros da equipe devem ser capazes de admitir suas vulnerabilidades, pedir ajuda quando necessário, assumir os erros e compartilhar abertamente suas ideias e preocupações.

Embora, por muito tempo, tenhamos pensado em vulnerabilidade como fraqueza, Lencioni e outros autores consagrados dizem justamente o contrário.

Acessar, assumir e encarar nossas vulnerabilidades é, de fato, um ato de coragem.

Essa vulnerabilidade cria um ambiente em que os membros da equipe se sentem mais confortáveis em confiar uns nos outros.

Cria-se conexão.

E é a partir daí que não se tem mais medo dos conflitos. Pelo contrário, as pessoas passam a expor abertamente suas ideias e conflitam para que cheguem à melhor solução.

Assim, comprometem-se, engajam, responsabilizam-se e, finalmente, chegam aos melhores resultados coletivos.

Então, ainda que não seja simples, a construção da confiança deve ser constante e consciente, para que uma equipe torne-se coesa e trabalhe em busca dos demais pilares dessa dinâmica, cuja representação é uma pirâmide: conflitos produtivos, comprometimento, accountability e resultados coletivos.

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