Quiet Quitting: what it is and how to avoid it

Uma mulher branca sentada em uma cadeira, com os cotovelos apoiados na mesa, e as mãos na cabeça. Ela aparenta estar cansada e estressada.

Nos últimos anos, um fenômeno silencioso, mas crescente, tem ganhado força no mundo corporativo: o "quiet quitting" ou "desistência silenciosa".

Tal termo descreve a prática de funcionários que, em vez de se demitirem formalmente, reduzem gradualmente seu engajamento e esforço no trabalho, cumprindo apenas o mínimo necessário.

Além disso, asse comportamento pode ter implicações significativas tanto para as empresas quanto para os colaboradores.

O que é quiet quitting?

Quiet quitting não significa necessariamente que um funcionário está deixando seu emprego. Em vez disso, eles estão desistindo mentalmente, emocionalmente e, às vezes, fisicamente, do compromisso total com seu trabalho.

Ou seja, eles fazem apenas o essencial, evitando qualquer esforço extra, participação em projetos adicionais ou inovação. Esse comportamento pode ser uma resposta ao esgotamento, desmotivação ou insatisfação com o ambiente de trabalho.

Assim, não é algo a, simplesmente, deixar passar. É sério, e pode levar algumas pessoas ao burnout.

O que dizem os estudos sobre quiet quitting?

Diversos estudos têm investigado o fenômeno do quiet quitting e suas causas subjacentes.

Um relatório da Gallup, em 2023, revelou que aproximadamente 50% da força de trabalho nos EUA pode ser classificada como "quiet quitters".

Em linhas gerais, o estudo destacou que a falta de engajamento no trabalho está em níveis alarmantes e que a pandemia de COVID-19 exacerbou esse problema, à medida que muitos funcionários reavaliaram suas prioridades e buscaram um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Outro estudo conduzido pela Microsoft, em 2021, descobriu que 41% dos trabalhadores globais estavam considerando deixar seus empregos, o que é um indicativo de que muitos já estavam em um estado de quiet quitting ou próximos disso.

O estudo também apontou que a desconexão emocional e a falta de reconhecimento eram fatores críticos para o desengajamento.

Quais são as causas para o quiet quitting?

Vários fatores contribuem para o quiet quitting, dentre eles:

  • Esgotamento: O burnout é uma das principais causas de desengajamento. Funcionários que se sentem sobrecarregados e emocionalmente exaustos tendem a se desconectar do trabalho;
  • Falta de reconhecimento: A ausência de reconhecimento e recompensas pode levar à desmotivação. Funcionários que sentem que seus esforços não são valorizados podem reduzir seu empenho;
  • Mau ambiente de trabalho: Um ambiente de trabalho tóxico ou mal gerido pode fomentar sentimentos de insatisfação e desengajamento;
  • Desequilíbrio entre vida profissional e pessoal: A incapacidade de equilibrar as demandas do trabalho com a vida pessoal pode levar os funcionários a priorizar sua saúde e bem-estar, reduzindo o esforço no trabalho.

Isto é, é urgente que as empresas toem conhecimento de tais causas para criarem estratégias eficazes no combate ao quiet quitting ou demissões silenciosas.

Como reverter o quiet quitting?

Reverter o quiet quitting exige uma abordagem multifacetada que envolva tanto líderes quanto funcionários, mas, principalmente, a liderança. Aqui estão algumas estratégias eficazes:

  • Promover o bem-estar dos funcionários: Implementar programas de bem-estar que abordem o esgotamento e promovam um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. Isso pode incluir horários de trabalho flexíveis, oportunidades de trabalho remoto e programas de saúde mental.
  • Reconhecimento e recompensas: Desenvolver sistemas de reconhecimento que valorizem os esforços dos funcionários. Isso pode incluir recompensas financeiras, promoções, elogios públicos e prêmios de desempenho.
  • Melhoria do ambiente de trabalho: Criar um ambiente de trabalho positivo e inclusivo, onde os funcionários se sintam seguros, valorizados e respeitados. Isso pode envolver treinamento de liderança, políticas antiassédio e iniciativas de diversidade e inclusão.
  • Feedback contínuo: Estabelecer canais de comunicação abertos para feedback contínuo. Realizar pesquisas de clima organizacional e sessões de feedback regular podem ajudar a identificar problemas antes que se tornem críticos.
  • Oportunidades de desenvolvimento: Oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional, como treinamento, mentoria e programas de desenvolvimento de carreira. Isso ajuda os funcionários a sentirem que estão progredindo e se desenvolvendo dentro da empresa.

Para auxiliar em todo esse processo de readequação e transformação cultural, nós selecionamos os melhores programas e treinamentos que promovem a felicidade e o bem-estar nas organizações e equipes. Veja a seguir:

  1. The Five Behaviors
  2. The Work of Leaders
  3. New Leaders
  4. Effective Communication
  5. Connection, Communication and Collaboration
  6. The Art of Feedback
  7. DiSC Workplace Workshop

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