A saúde mental tornou-se um dos pilares fundamentais para o bem-estar e a produtividade no ambiente de trabalho. Entre os distúrbios mais preocupantes está o burnout, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional.
Caracterizado por um estado de estresse crônico, o burnout pode levar à exaustão física e emocional, afetando significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
O burnout é uma síndrome resultante de um estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. Ele se manifesta por meio de sintomas físicos e emocionais, como exaustão, distanciamento mental do trabalho e sentimentos de ineficácia.
De acordo com diversos estudos, incluindo pesquisas da McKinsey e Forbes, o burnout é mais comum em mulheres. Isso se deve, possivelmente, à sobrecarga de trabalho, desigualdade na divisão de tarefas, pressão social, menos oportunidades de ascensão profissional, impacto da pandemia, dentre outros motivos.
Vale mencionar, também, que o burnout, entre as mulheres, tem mais chances de ocorrer em pessoas racializadas, ou seja, mulheres pretas, pardas e demais grupos minorizados da sociedade.
Identificar precocemente os sinais do burnout é essencial para prevenir o agravamento do quadro. Além disso, os sintomas podem ser divididos em três categorias, conforme a gravidade. Veja abaixo.
O burnout é uma realidade que afeta milhares de profissionais. Estar atento aos sinais e buscar ajuda especializada são passos fundamentais para a recuperação e a manutenção da saúde mental.
Ademais, lembre-se: cuidar de si mesmo é o primeiro passo para uma vida profissional e pessoal equilibrada.
Contudo, não é prudente colocar toda a responsabilidade no trabalhador, visto que o burnout é uma doença causada por condições de trabalho insalubres.
Isto é, estar atento aos sinais e buscar ajuda é dever de todos. Porém, a prevenção deve estar ligada a leis e políticas públicas e privadas no mercado de trabalho. Inclusive, a NR-01 torna-se a porta de entrada para essa prevenção.
Em primeiro lugar, é importante que cada vez mais pessoas tenham acesso a atendimento psicológico especializado, independentemente de ter ou não sintomas de burnout.
Em segundo lugar, e vamos falar mais adiante, existem formas de treinamento para a melhoria do ambiente de trabalho, incluindo o desenvolvimento de líderes e equipes. É fundamental salientar que a liderança das empresas deve, literalmente, liderar o movimento de transformação e conhecimento para o combate ao burnout e a climas tóxicos nas organizações.
Agora, algumas práticas, também, podem auxiliar no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Veja a seguir:
Como falado anteriormente, a liderança e as empresas têm uma importante missão no combate ao burnout dos colaboradores.
Antes de mais nada, deve-se priorizar treinamentos que gerem e ampliem o conhecimento sobre ambientes tóxicos e doenças relacionadas ao trabalho.
Para tanto, vale a busca por consultorias e serviços que priorizem o desenvolvimento dessa liderança, assim como a manutenção de ambientes mais saudáveis, felizes e focados no bem-estar das pessoas.
Nós temos alguns desses serviços aqui. Dê uma olhada:
Experiência de aprendizado em equipes, com metodologia reconhecida internacionalmente, para a promoção de conexão, confiança, melhor comunicação e saúde no ambiente de trabalho.
Desenvolvimento de inteligência emocional para o enfrentamento de situações desafiadoras do dia a dia, com aplicação de métodos para maturidade e empatia nas relações interpessoais.
Entendimento dos diferentes perfis comportamentais, com promoção de desenvolvimento nos relacionamentos.