Burnout: Os 12 sinais de alerta que você não pode ignorar

Uma pessoa debruçada na mesa de trabalho, em burnout.

A saúde mental tornou-se um dos pilares fundamentais para o bem-estar e a produtividade no ambiente de trabalho. Entre os distúrbios mais preocupantes está o burnout, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional.

Caracterizado por um estado de estresse crônico, o burnout pode levar à exaustão física e emocional, afetando significativamente a qualidade de vida dos profissionais.

O que é burnout?

O burnout é uma síndrome resultante de um estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. Ele se manifesta por meio de sintomas físicos e emocionais, como exaustão, distanciamento mental do trabalho e sentimentos de ineficácia.

De acordo com diversos estudos, incluindo pesquisas da McKinsey e Forbes, o burnout é mais comum em mulheres. Isso se deve, possivelmente, à sobrecarga de trabalho, desigualdade na divisão de tarefas, pressão social, menos oportunidades de ascensão profissional, impacto da pandemia, dentre outros motivos.

Vale mencionar, também, que o burnout, entre as mulheres, tem mais chances de ocorrer em pessoas racializadas, ou seja, mulheres pretas, pardas e demais grupos minorizados da sociedade.

Os 12 sinais de alerta do burnout

Identificar precocemente os sinais do burnout é essencial para prevenir o agravamento do quadro. Além disso, os sintomas podem ser divididos em três categorias, conforme a gravidade. Veja abaixo.

1. Zona Amarela (sinais leves):

  • Elevação da Ansiedade: Preocupações constantes e sensação de alerta permanente.
  • Aumento da Irritabilidade: Reações desproporcionais a situações cotidianas.
  • Alteração do Nível de Energia: Oscilações entre hiperatividade e fadiga constante.

2. Zona Laranja (sinais moderados):

  • Insônia ou Sono Excessivo: Dificuldade para dormir ou necessidade de dormir excessivamente.
  • Dificuldade de Concentração: Problemas para focar em tarefas simples.
  • Isolamento Social: Evitar interações com colegas, amigos e familiares.
  • Sensação de Inutilidade: Sentimento de que o trabalho não tem propósito ou valor.

3. Zona Vermelha (sinais graves):

  • Despersonalização: Sentir-se desconectado de si mesmo ou dos outros.
  • Problemas Físicos Persistentes: Dores de cabeça, problemas gastrointestinais e outras doenças recorrentes.
  • Pessimismo Contínuo: Visão negativa constante sobre si mesmo e o futuro.
  • Perda de Prazer: Atividades antes prazerosas tornam-se indiferentes.
  • Pensamentos Autodestrutivos: Ideias recorrentes de desistência ou autossabotagem.

O burnout é uma questão de saúde pública com responsabilidade do setor privado

O burnout é uma realidade que afeta milhares de profissionais. Estar atento aos sinais e buscar ajuda especializada são passos fundamentais para a recuperação e a manutenção da saúde mental.

Ademais, lembre-se: cuidar de si mesmo é o primeiro passo para uma vida profissional e pessoal equilibrada.

Contudo, não é prudente colocar toda a responsabilidade no trabalhador, visto que o burnout é uma doença causada por condições de trabalho insalubres.

Isto é, estar atento aos sinais e buscar ajuda é dever de todos. Porém, a prevenção deve estar ligada a leis e políticas públicas e privadas no mercado de trabalho. Inclusive, a NR-01 torna-se a porta de entrada para essa prevenção.

Formas de prevenir e combater o burnout

Em primeiro lugar, é importante que cada vez mais pessoas tenham acesso a atendimento psicológico especializado, independentemente de ter ou não sintomas de burnout.

Em segundo lugar, e vamos falar mais adiante, existem formas de treinamento para a melhoria do ambiente de trabalho, incluindo o desenvolvimento de líderes e equipes. É fundamental salientar que a liderança das empresas deve, literalmente, liderar o movimento de transformação e conhecimento para o combate ao burnout e a climas tóxicos nas organizações.

Agora, algumas práticas, também, podem auxiliar no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Veja a seguir:

  • Autoconhecimento: Reconhecer os próprios limites e necessidades.
  • Atividade Física Regular: Exercícios ajudam a reduzir o estresse e melhorar o humor.
  • Alimentação Saudável: Nutrientes adequados contribuem para o bem-estar mental.
  • Sono de Qualidade: Dormir bem é fundamental para a recuperação física e emocional.
  • Terapia: Buscar apoio psicológico para lidar com emoções e desafios.

Treinamentos e desenvolvimento para combate ao burnout

Como falado anteriormente, a liderança e as empresas têm uma importante missão no combate ao burnout dos colaboradores.

Antes de mais nada, deve-se priorizar treinamentos que gerem e ampliem o conhecimento sobre ambientes tóxicos e doenças relacionadas ao trabalho.

Para tanto, vale a busca por consultorias e serviços que priorizem o desenvolvimento dessa liderança, assim como a manutenção de ambientes mais saudáveis, felizes e focados no bem-estar das pessoas.

Nós temos alguns desses serviços aqui. Dê uma olhada:

Los cinco comportamientos

Experiência de aprendizado em equipes, com metodologia reconhecida internacionalmente, para a promoção de conexão, confiança, melhor comunicação e saúde no ambiente de trabalho.

Conexión, Comunicación y Colaboración

Desenvolvimento de inteligência emocional para o enfrentamento de situações desafiadoras do dia a dia, com aplicação de métodos para maturidade e empatia nas relações interpessoais.

Taller DiSC en el lugar de trabajo

Entendimento dos diferentes perfis comportamentais, com promoção de desenvolvimento nos relacionamentos.

Assista agora ao novo podcast da LongVision, que fala do desenvolvimento de bem-estar e saúde no trabalho

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