Dia do Trabalhador: reconhecimento emocional para além do financeiro

Imagem de uma equipe de pessoas diversas. Todas estão juntas e olham para um computador.

O Dia do Trabalho é uma das inúmeras oportunidades de se repensar a forma como trabalhamos e interagimos com o ambiente e as pessoas ao nosso redor.

Por muito tempo, entendemos trabalho como algo à parte, à parte do nosso círculo social e familar.

Todavia, passamos cerca de um terço de nossas vidas trabalhando. Isto é, um bom e longo período para deixar de lado, como algo à parte do resto.

Na realidade, o trabalho, algumas vezes, toma mais tempo de nossas vidas do que nossos próprios familiares ou amigos.

Vamos repensar juntos a forma de lidar com o trabalho nesse Dia do Trabalho?

1 de Maio: Dia do Trabalho

Antes de iniciar as reflexões, vamos voltar um pouco no tempo para entender como tudo começou.

A origem do Dia do Trabalho data do final do século XIX, quando trabalhadores em todo o mundo começaram a se organizar para exigir melhores condições de trabalho, salários justos e jornadas de trabalho mais curtas.

Inclusive, em 1886, aconteceu a greve geral em Chicago, nos Estados Unidos, que acabou marcada pela violência. O evento em si tornou-se um símbolo da luta pelos direitos trabalhistas.

Após, em 1889, a Segunda Internacional - uma organização que reunia partidos socialistas e trabalhistas - declarou o 1º de Maio como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de manifestações e protestos em apoio aos direitos trabalhistas.

Desde então, o Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador tornou-se um feriado em muitos países, sendo uma ocasião para homenagear os trabalhadores e suas contribuições para a sociedade, bem como para destacar questões de justiça social e direitos.

A evolução do trabalho

Os anos foram se passando e a evolução em termos de direitos, ambientes e culturas é nítida.

Contudo, sabemos que ainda temos oportunidades, e grandes, de melhorias, principalmente se pensarmos em equidade, diversidade e inclusão.

Agora, que tal falarmos de reconhecimento?

Existe uma constante em nossos momentos em sala de aula que é nos depararmos com frases como: "Não sou reconhecido ou reconhecida!"; "Não me sinto valorizada ou valorizado!".

E nem estamos falando do ponto financeiro, que, também, deve ser pautado no Dia do Trabalho e em todos os outros dias.

Ou seja, estamos falando do lado emocional.

O reconhecimento emocional para além do financeiro

São 3 bilhões de pessoas trabalhando no mundo, sendo que 40% delas dizem estar felizes em seus trabalhos. Em outras palavras, quase 2 bilhões não estão.

Vale mencionar que organizações com pessoas felizes geram 3 vezes mais receita.

E onde está e como promover essa felicidade?

Não, a resposta não é custosa, como um mesa de pebolim.

A resposta é bem mais simples do que parece. Pessoas que são reconhecidas por seus esforços, que sentem que podem confiar em seus líderes, pares e colegas, que acreditam que são tratadas de forma justa e igual e que sentem que são realmente ouvidas, são, em geral, felizes!

Não tem a ver com dinheiro, no fim das contas. Claro, o salário constitui uma boa parte dessa matemática toda. Porém, o emocional precisa, também, de apoio.

E promover o equilíbrio emocional das pessoas em seus trabalhos é a coisa mais humana que podemos fazer.

Em resumo, pessoas reconhecidas se sentem parte, pertencem e, automaticamente, promovem culturas de bem-estar e felicidade, aonde quer que estejam.

Ora, se passamos tanto tempo trabalhando, e se somos tantos no mundo, não deveríamos deixar para depois o que podemos começar a fazer agora: criar ambientes humanos, acolhedores, que reconheçam nossos esforços e valores, e que construam, continuamente, a confiança.

Para esse Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador, devemos levantar a bandeira do reconhecimento financeiro, sim. Mas, também, do reconhecimento emocional.

Quer desenvolver o bem-estar na sua equipe? Comece reconhecendo as pessoas e seus esforços.

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