Tenho certeza de que você já fez muitas apresentações nessa vida. E, claro, nem todas saíram como o esperado. Afinal, nem tudo está sob o nosso controle.

Porém, e o que podemos controlar? Dá para fazer uma apresentação de alto impacto que engaja e deixa o impacto que esperamos? Dá!

Mas vamos dar um passo anterior e entender das técnicas por trás de uma apresentação que motiva e transforma o público.

Quanto custa uma apresentação?

De forma geral, uma apresentação tem um custo. Sabe por que? Porque envolve tempo. Tempo de preparação e tempo de execução.

Deixe-me trazer dados.

De acordo com algumas pesquisas, quase 50% das pessoas passa mais de 8 horas por semana estruturando suas apresentações; enquanto que quase 50% das pessoas, também, passa em torno de 4 horas por semana em reuniões. 

Tempo é dinheiro! Isto é, não podemos ignorar os números.

Além disso, uma apresentação pode abalar a nossa reputação e moral. Caso a apresentação seja boa, saímos muito satisfeitos. Caso o contrário aconteça, saímos abalados.

Fora que quantas oportunidades ganhamos ou perdemos quando uma apresentação sai ou não sai como o esperado? Inúmeras!

Considerando essas variáveis, quanto custa uma apresentação? Pode custar muito!

E uma apresentação ruim?

Custa nossa reputação, moral, oportunidades perdidas e tempo gasto. De novo, tempo é dinheiro!

Ou seja, não dá mais para dizer que as apresentações são meras apresentações. No trabalho, uma apresentação é como uma porta ou um negócio.

Pode se abrir ou fechar. Como pode voar ou pousar de forma emergencial.

Então, como fazer uma boa apresentação?

Quanto às habilidade técnicas, fica simples de elencar alguns pontos fundamentais para que uma apresentação seja bem-sucedida.

E vamos começar falando de estrutura:

E quanto à comportamento? Você sabia que as palavras não ditas impactam mais que as palavras ditas?

A psicologia por trás de uma apresentação de alto impacto

O que poucos falam é que por trás de cada apresentação há uma psicologia envolvida, muito além de uma habilidade técnica a ser adquirida.

A psicologia envolve nossa mente, nosso comportamento, técnicas de respiração e muito mais.

Inclusive, as habilidades de fazer bons slides podem até funcionar. Mas sem que se tenha noção de comportamento, o impacto é pequeno no público ao qual se quer engajar.

De fato, as pessoas podem ver se estamos inseguros quando estamos apresentando. E isso, também, pode desengajar o público. Assim como quando bate o nervosismo.

Então, o melhor para uma apresentação de alto impacto não está totalmente no material ou na prática. Está em entender a si mesmo.

Porque apresentar é arte. É palco.

É como um negócio. E sabemos que para entender de negócio, precisamos entender de ser humano.

Para entender como uma apresentação de alto impacto funciona, acesse: nossas soluções.

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Dia 20 de Março, o Dia Internacional da Felicidade. E esse dia combina com trabalho? É o que vamos discutir hoje!

O que fazer no Dia da Felicidade no trabalho?

Aposto que você não costuma pensar no trabalho quando a questão da felicidade está em pauta. Pensamos em nossos amigos, nossas conquistas pessoais, nossos familiares; é evidente!

Todavia, você já parou para pensar que, geralmente, a maior parte do seu tempo está sendo destinada ao seu trabalho e com quem você convive nesse ambiente?

Então, como ignorar, nesse dia, o maior quociente da equação? Não tem como, certo?

O ideal seria que o trabalho contribuísse para a sua felicidade, e não anulasse ela.

No entanto, concordo que nem sempre isso é simples de se resolver. Afinal, são muitas variáveis. Contudo, com pequenas ações no dia a dia, é possível reduzir o estresse no ambiente de trabalho e aumentar a felicidade.

E eu posso provar!

Ações e dicas simples para aumentar a felicidade e reduzir o estresse no ambiente de trabalho

Como você deve saber, nós, aqui da LongVision, somos mestres em guiar treinamentos de coesão e alta performance em equipes. Inclusive, muitas pessoas, principalmente líderes, nos procuram para obter melhores resultados coletivos nas organizações.

Mas o pulo do gato não está nas técnicas, necessariamente. Obviamente, habilidades técnicas devem ser adquiridas. Mas o que vai fazer a diferença está no comportamento.

Ou seja, pequenas atitudes transformadoras e diárias para que se construa a confiança entre as pessoas e, consequentemente, o comprometimento de todos.

No fim das contas, só se vê resultado se as pessoas confiam, acreditam pertencer àquela equipe, são incluídas naquela organização e, assim, são felizes ali.

A felicidade é o principal indicador de coesão e resultados em uma equipe

Pessoas felizes transbordam motivação e inspiração. Pessoas felizes fazem a diferença, tanto no campo profissional como no pessoal.

Então, como ser feliz no trabalho?

Como mencionei acima, com pequenas ações. Claro, normalmente, essas pequenas ações devem começar pelos líderes. Portanto, caso você, que me lê, não é líder, faz sentido encaminhar esse artigo para quem é!

Uma ação e dica simples de praticar a felicidade no ambiente de trabalho é o reconhecimento. Isto é, pequenos feedbacks construtivos e elogios de tempos em tempos - e que não sejam tempos muito longos - fazem com quem as pessoas se sintam importantes.

Realmente, queremos saber que fazemos a diferença ali, para além de uma promoção. E não estou dizendo que o quesito remuneração não seja importante. Muito pelo contrário. Afinal, precisamos pagar as contas.

Por outro lado, devemos enxergar esses pequenos atos diários como agregadores motivacionais para qualquer ser humano.

Além disso, o que você faz quando possui alguma rusga com algum colega? Fecha-se? Engole e segue adiante? Pois a minha sugestão é que vocês se resolvam e não esperem a rusga crescer para virar uma bola de neve que engolirá a todos.

Feche essa caixa. E aqui, o treinamento de Conexão, Comunicação e Colaboração é de extrema importância. Assim como o treinamento The Five Behaviors.

Para conhecer mais dicas e ações para aumentar a felicidade no trabalho e reduzir o estresse, continue acompanhando o nosso blog! Siga-nos, também, nas redes e assine nossa newsletter!

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Chegou a tão esperada Semana do Consumidor. Se você ainda não está sabendo, basta dar um Google para ser atingido por milhares de anúncios e promoções. 

Mas hoje não vim aqui te dar dicas sobre o que comprar, como comprar ou como se prevenir de golpes.

Quero falar sobre o impacto do bom atendimento ao consumidor.

A Semana do Consumidor começou dia 11 e vai até o dia 18 de Março, sendo a data oficial do Consumidor o dia 15 de Março.

Além de oferecer serviços e produtos, o que mais você busca como consumidor e o que mais você oferece como empresa?

A Semana do Consumidor, assim como outras datas comemorativas, serve para as empresas, de vários tamanhos, aproveitarem para vender. E vender muito!

Ações como anúncios em massa, promoções, descontos nunca vistos antes - ou quase nunca vistos - são disparados diariamente, senão a cada hora.

E as pessoas, claro, aproveitam a semana para comprar. 

Então, sabemos que os consumidores já estão preparados para fazer compras durante essa semana. Entretanto, vamos além?

O que não é dito ou está visível para as empresas é o quanto o bom atendimento conta para os consumidores. Muitas empresas, diga-se de passagem, contam apenas com bons descontos para elevar o faturamento nesse período.

Qual o impacto do bom atendimento?

De acordo com o CDC - Código de Defesa do Consumidor -, os clientes têm direito à informação, direito à escolha, à segurança e direito de serem ouvidos.

No entanto, vamos além do CDC. Vamos construir uma relação boa com nossos clientes.

Mas isso é possível? Claro! Desde que nós nos atentemos a construir uma relação de confiança com nossos colaboradores, antes de tudo.

Pois é a partir de um bom ambiente de trabalho que se pode oferecer um bom atendimento ao consumidor final. 

De acordo com relatórios e pesquisas, o bom atendimento ao consumidor está em segundo lugar nas prioridades dos clientes, para além do preço do produto ou serviço. Ou seja, um bom atendimento impacta diretamente a decisão de compra.

Até porque o preço pode atrair clientes ocasionais. O bom atendimento, por outro lado, vai construir uma relação de fidelidade, ideal para que as empresas cresçam com sustentabilidade.

Qual a relação entre bom atendimento ao cliente e ambiente de trabalho saudável para o colaborador?

O pulo do gato não está, necessariamente, em gastar rios de dinheiro com o aperfeiçoamento da sua estrutura de atendimento ao cliente. 

Na verdade, investir em treinamentos internos que colaborem com a saúde, a felicidade e o bem-estar das equipes e pessoas é o que vai garantir que seu cliente final seja muito bem atendido a curto, médio e longo prazos.

Assim como as pessoas fidelizadas são atraídas pelo atendimento e, portanto, permanecem fiéis, colaboradores e talentos inspirados não só farão um bom trabalho em busca dos resultados coletivos, como refletirão sua motivação ao ambiente externo à empresa, incluindo o atendimento aos consumidores.

Uma coisa não pode ser tida separadamente da outra. O ambiente interno da empresa reflete diretamente nos seus resultados no mercado.

Quer mais dados? Eu te dou! De acordo com uma pesquisa disponibilizada pela organização Wiley - que é líder em treinamentos e relatórios de gestão comportamental - quase 90% das pessoas que participam de treinamentos comportamentais que melhoram a saúde organizacional dizem estarem mais comprometidas e alinhadas com a cultura e resultados da empresa.

Além disso, dizem que suas equipes melhoraram e muito em eficácia e eficiência.

Em outras palavras, contribuir para que o ambiente de trabalho seja mais saudável, feliz e sustentável faz com que os colaboradores criem confiança, comprometimento e foco nos resultados coletivos, muito além de seus resultados individuais.

No fim das contas, não é o que queremos? Que nossas equipes engajem o suficiente para que as vendas aumentem, independentemente de serem do Comercial ou não?

Investir nos colaboradores é investir nos consumidores

Em linhas gerais, investir nos colaboradores é investir nos consumidores. Colaborador feliz, inspirado e focado nos resultados coletivos vai construir ótimos relacionamentos com os clientes.

Então, construir a confiança no ambiente de trabalho, para que as pessoas se sintam confortáveis e pertencentes à organização, é a base para o comprometimento e para que as equipes engajem o bastante em busca das melhores soluções, não importa o setor ou departamento.

Semana do Consumidor: o impacto do bom atendimento.

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Sim, estamos em todos os lugares do mundo corporativo. Literalmente.

Nos últimos anos, dedicamo-nos a quebrar barreiras. Não necessariamente obstáculos, na definição abstrata de algo ruim.

Quebrar barreiras no sentido logístico da coisa é sobre o que estou falando aqui!

Fomos para outros países, outras culturas e outros povos.

Estamos em vários idiomas

E com a internacionalização, precisamos trabalhar para traduzir os nossos treinamentos.

Por isso, hoje, podemos dizer oficialmente que estamos em outros idiomas, para além da nossa língua-mãe, o português.

Ou seja, nossos treinamentos são dados em inglês e espanhol, também.

Entendemos que, para levarmos nosso propósito de aumentar a felicidade e reduzir o estresse no ambiente corporativo, precisamos ir além, ir mais longe.

Quando empresas internacionais começaram a entrar em contato conosco para obter nossos treinamentos e nossas inspirações, aceitamos o desafio.

Traduzimos os treinamentos e os relatórios

O desafio estava além de traduzir os nossos treinamentos, já que muitos dos nossos inspiradores são, ao menos, bilíngues.

Teríamos que traduzir, também, nossos materiais e os relatórios de propriedade da empresa Wiley, da qual somos parceiros.

Inclusive, fomos nós que traduzimos os relatórios de diagnóstico comportamental para o português. Até então, The Five Behaviors e Everything DiSC estavam apenas disponíveis em inglês.

Isto é, o nosso propósito vai além de levar a felicidade e o bem-estar às organizações. Nós queremos expandir. Nós queremos que nossos treinamentos sejam cada vez mais acessíveis.

Estamos em busca de nos tornarmos cada vez mais acessíveis

Sabemos da importância de ser acessível, principalmente quando consideramos que muitas empresas ainda precisam desconstruir seus ambientes de trabalho rígidos, hierárquicos e arcaicos.

Claro, a desconstrução leva tempo. É um processo e um caminho não muito fáceis.

Todavia, tendo suporte e guia nessa jornada, tudo fica mais simples.

Do nosso lado, acabamos por entender que precisamos ser mais que guias. Precisamos que o nosso suporte abranja mais pessoas, mais culturas e mais organizações.

Um ponto chave de ser acessível é de fato estar presente em outros idiomas e em outros povos.

Esse é uma das ações que temos como meta. Outras estão em processo de desenvolvimento, porque se tornar acessível vai muito além de transpor barreiras logísticas.

Para saber tudo sobre os nossos treinamentos, disponíveis em inglês, português e espanhol, acesse aqui.

Não deixe de ler:

8 de março, o Dia Internacional das Mulheres, é um dia histórico de luta, reflexão e comemoração. Conquistamos muito, mas ainda temos chão pela frente.

O que aconteceu no dia 8 de março de 1975?

O dia 8 de março é oficialmente o Dia Internacional das Mulheres, proclamado pela ONU. A data é comemorada em centenas de países.

Para resumir a história, tudo teve início em 1909, em Nova York, com manifestações pelo voto feminino e igualdade de direitos civis. Em 1917, no dia 8 de março, na Rússia, uma grande passeata tomou conta das ruas, com mulheres e operários que se juntaram depois.

Dentre as pautas para o protesto, estavam as condições de vida, o desemprego e a carestia. Essa grande manifestação precipitou a Revolução de 1917. A partir daí, a data foi definida pelos países do bloco soviético como o Dia das Mulheres.

Finalmente, em 1975, o dia 8 de março foi instituído internacionalmente, pelas Nações Unidas.

E por que comemorar o dia 8 de março?

Ainda que tenhamos chão pela frente, vários direitos, como o voto, foram conseguidos por aquelas que vieram antes de nós.

Então, é sim um dia a ser comemorado, apesar de algumas controvérsias sobre as comemorações.

No entanto, antes de comemorar, vale a pena fazer a reflexão do que ainda falta para que se tenha equidade em uma estrutura que ainda prioriza a figura masculina no topo.

Por exemplo, quando pensamos em liderança, o que vem à cabeça? Raramente viria uma mulher. E quando pensamos em uma mulher preta?

Ou seja, precisamos, além de tudo, fazer os recortes para que o debate evolua.

Agora, vamos além. Vamos falar de liberdade.

Muitos países nem comemoram esse dia, porque a estrutura patriarcal é tão forte e violenta que as mulheres são consideradas inferiores e subservientes.

Mas não precisamos ir para longe da nossa casa para pensar em estruturas assim.

Os dados impactantes da violência contra as mulheres

De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021, em média, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas.

Além disso, segundo relatórios da ONU, mais de 81 mil mulheres foram mortas pelo simples fato de serem mulheres. Desse número, 56% - mais da metade - foi morta pelo marido, companheiro ou algum membro da família.

Impactante, não é mesmo?!

Agora, quantas mais sofrem outros tipos de violência diariamente, que nem viram estatística?

E o que a LongVision tem a ver com tudo isso?

Tudo! Além de ser uma empresa que trabalha em busca da equidade, somos apoiadores oficiais do projeto Beleza Escondida, uma Organização Social Brasileira sem fins lucrativos que atua na redução da violência contra a mulher.

Inclusive, nossa fundadora, Penelope White, é conselheira do projeto. É, também, co-autora do livro Rosas e Espinhos, onde 5 mulheres contam suas histórias com a coragem de olhar o sofrimento e redescobrir o amor próprio.

Tanto o projeto quanto o livro têm como objetivo mostrar que todas merecem um recomeço.

E o que fazer no dia 8 de março?

Nesse Dia das Mulheres, as pessoas costumam perguntar o que fazer, já que está cada dia mais difícil falar desses dias. Não tenho todas as respostas. Mas um bom começo seria todos nós nos comprometermos a ser parte da solução. 

Eduque-se, dialogue, apoie.

Podemos, sim mudar realidades. Mas não é uma luta individual. A nossa luta é nossa, é de todos nós. É do mundo inteiro. 

Vamos juntos?

A liderança humanizada já é realidade em algumas organizações. Mas em poucas.

Por outro lado, é o caminho do futuro e não há mais volta. Como você, líder, pode estar à frente e começar a dominar as habilidades necessárias para uma liderança humanizada?

Vem comigo que te explico!

O que é a liderança humanizada?

Conforme abordei em outro artigo, o futuro da liderança está na humanidade. Isto é, líderes compassivos, empáticos, colaborativos, que demonstram suas vulnerabilidades, erros, acertos e pontos de melhoria, serão buscados pelo mercado, grandes corporações e organizações num geral.

Mas o que seria um líder que demonstra vulnerabilidade em tempos e estruturas que priorizaram, sempre, atos heroicos?

A vulnerabilidade ainda é frequentemente vista como uma fraqueza, especialmente no contexto da liderança.

No entanto, é exatamente essa percepção que precisa ser desafiada para entendermos o verdadeiro valor da vulnerabilidade como uma força na liderança.

Em suma, a vulnerabilidade não é apenas uma parte inerente da condição humana, mas, também, um poderoso catalisador para a construção de confiança e relações autênticas, elementos cruciais para uma liderança eficaz.

Quando líderes se permitem ser vulneráveis, eles estão, na verdade, praticando a coragem. Ou seja, eles estão se abrindo para riscos, para a possibilidade de serem julgados ou rejeitados e para conexões mais profundas com suas equipes.

Não tem nada de fraqueza por aqui, não é mesmo?!

A vulnerabilidade permite que os líderes mostrem sua humanidade, seus medos, falhas e incertezas, o que, paradoxalmente, pode aumentar a confiança que os outros depositam neles.

Mas como a vulnerabilidade é a base para a construção da confiança?

A vulnerabilidade é relacional; ela cria um espaço de empatia e compreensão mútua, onde as pessoas se sentem seguras para compartilhar suas próprias inseguranças e desafios.

Assim, tal abertura pode transformar a dinâmica dentro de uma equipe ou organização.

Quando um líder se mostra vulnerável, ele implicitamente dá permissão para que outros façam o mesmo.

Isso pode levar a um ambiente de trabalho mais colaborativo e de apoio, onde os membros da equipe se sentem valorizados e entendidos, não apenas por suas competências, mas também por sua humanidade.

Consequentemente, esse tipo de ambiente é propício à inovação e inclusão, pois as pessoas se sentem seguras para expressar ideias, experimentar e aprender com os erros, sem medo de retaliação ou julgamento.

A liderança humanizada e vulnerável tende a ser mais adaptável

Além do mais, a liderança que incorpora a vulnerabilidade como um valor tende a ser mais adaptável e resiliente. Reconhecer e compartilhar as próprias limitações pode levar à busca ativa por feedback, novas perspectivas e habilidades complementares dentro da equipe.

Por sua vez, há o aumento da capacidade de uma equipe de enfrentar desafios complexos e se adaptar a mudanças, pois estão mais conectados às realidades uns dos outros, podendo mobilizar recursos de forma mais efetiva.

E, claro, em um mundo de mudanças constantes, a habilidade de adaptação é mais do que desejada. É requerida.

A liderança humanizada e vulnerável constrói a cultura da confiança a partir da autenticidade

A confiança não surge da perfeição, mas da autenticidade.

Líderes que estão dispostos a ser abertos sobre suas falhas não apenas se tornam mais acessíveis, mas também mais confiáveis.

Então, eles demonstram que valorizam a verdade sobre a aparência.

Também, valorizam a aprendizagem sobre a defesa do ego, criando assim um terreno fértil para relações profundas e duradouras.

Abraçar a vulnerabilidade e a humanidade é um convite para a autenticidade, que, ao ser aceito, pode transformar profundamente a forma como lideramos e construímos relações no trabalho.

Leia também:

No mundo corporativo moderno, a figura do líder tem passado por uma evolução significativa.

Uma das figuras mais debatidas é a do "líder herói", um conceito que, embora possa parecer benéfico à primeira vista, carrega consigo uma série de desvantagens para o ambiente de trabalho, especialmente no que diz respeito ao trabalho em equipe.

O que é um líder herói?

O líder herói é aquele que assume a responsabilidade de resolver todos os problemas, tomar todas as decisões importantes e, em muitos casos, levar o peso da equipe ou da organização em seus ombros.

Assim, esse tipo de líder é frequentemente visto como a única pessoa capaz de guiar a equipe ao sucesso, uma figura quase mítica que está sempre pronta para "salvar o dia".

Então, por que um líder herói não é bom para a equipe?

Um líder herói não é bom para a equipe, nem para ele mesmo. E aqui estão os motivos:

Exemplo real do líder herói

Na indústria automotiva, conheça a história da Andressa, uma líder heroína que microgerenciava a sua equipe. Leia aqui.

Como sair do papel de líder herói?

Não é fácil deixar o papel de lado. Principalmente numa estrutura que até há pouco tempo presava pelo controle excessivo, perfeição e centralização.

Por outro lado, é fundamental que se trabalhe isso para que a equipe e a organização cresçam. E para, claro, que a sobrecarga não impacte a saúde do líder.

Portanto, promover uma liderança humanizada, que admite e acessa suas próprias vulnerabilidades, inclusiva e efetiva é o caminho para o sucesso de todos.

E uma liderança assim para por alguns pontos, como:

Concordo que não é nada simples tirar a capa do herói. Nós nascemos focando na possibilidade de um dia vesti-la. Entretanto, há meios de tirá-la sem que haja tanto sofrimento e frustração.

Ao afastarmo-nos do mito do líder herói, podemos criar ambientes de trabalho mais saudáveis, produtivos e inovadores.

Um dos caminhos é se desenvolvendo nos 5 comportamentos de uma equipe coesa e de uma liderança humanizada. Leia mais sobre isso:

Além disso, a maioria continua sendo homem.

Os tempos estão realmente mudando?

Parece que as coisas estão mudando. É o que pensamos, pelo menos. No entanto, a mudança em alguns quesitos ainda não é concreta.

Uma pesquisa realizada por cientistas estadunidenses mostrou que pessoas mais falantes e homens continuam sendo os mais escolhidos como líderes em pequenos grupos.

Inclusive, ainda de acordo com os dados obtidos pela pesquisa, não interessa muito a qualidade da fala dessas pessoas. Elas apenas falam mais.

É isso mesmo. Quem fala mais tende a ser escolhido como líder. Pouco importa a personalidade ou qualquer outra habilidade que não seja o falatório.

Em contrapartida, outro quesito faz com que, dentre os falantes, homens sejam mais escolhidos como líderes em pequenos grupos. Ou seja, o gênero é, ainda, extremamente relevante.

Como foi feita a pesquisa?

A pesquisa contou com mais de 30 grupos com quatro a dez estudantes universitários. A área onde a pesquisa foi realizada era de jogos de simulação, com temas empresariais ou militares.

Além do mais, aos participantes foram dados dez minutos para planejar uma tarefa e uma hora para realizá-la.

E, por fim, cada estudante deveria nomear de um a cinco indivíduos que achava que emergiu como um líder, tanto durante a fase de planejamento quanto depois.

Aqueles que falaram mais foram nomeados líderes.

De forma geral, estudantes que falaram mais foram escolhidos como líderes, independentemente do status, conhecimento na área, capacidade cognitiva ou qualquer outro traço de personalidade.

Normalmente, em nosso senso comum, consideramos líderes aqueles que possuem um mínimo de conhecimento e lideram por meio do conteúdo adquirido em determinado papel ou área.

Não foi realmente o que mostrou tal pesquisa. Isto é, líderes foram escolhidos como líderes apenas porque falavam mais que os demais.

Gênero ainda importa, e muito!

Se achávamos que os tempos estavam mudando, achamos errado! Ainda que vejamos mais mulheres em cargos de liderança, claro, assim como pessoas racializadas, a pesquisa mostra que o buraco é um tanto mais embaixo.

Em outras palavras, homens continuam sendo nomeados como líderes, independentemente do seu nível de conhecimento ou qualquer outra habilidade. Gênero ainda é muito relevante.

Veja, a pesquisa solicitava aos participantes que escolhessem seus líderes até mesmo antes da realização da atividade.

Então, o que podemos concluir disso? Que em nosso aspecto sociocultural, dentro ou fora de atividades econômicas e outras diversas, homens ainda são vistos como a base da liderança.

A pesquisa reflete puramente a nossa realidade!

Dentre os relatórios disponibilizados para governos e lideranças que participam do Fórum Econômico Mundial, o Relatório Global sobre Desigualdades de Gênero mostra que apenas 58% da lacuna na Participação Econômica e nas Oportunidades foi fechada até agora.

Isso significa que se espera que sejam necessários mais 267,6 anos para que a lacuna seja completamente fechada.

Ainda no mesmo relatório, sabe-se que as mulheres representam apenas 27% de todos os cargos de gestão, e as disparidades globais de rendimentos ainda estão apenas parcialmente a caminho de serem resolvidas.

Além disso, vale ressaltar que em alguns países, como o Brasil, o recorte de gênero segue lado a lado ao trabalho invisível do cuidado.

De acordo com o IBGE, até o ano de 2022, as mulheres dedicavam em média quase 7 horas a mais do que homens aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas.

Ainda que tenha havido uma diminuição com relação ao cuidado de crianças de 0 a 14 anos, houve aumento no cuidado de adolescentes e idosos nos domicílios.

Esse trabalho do cuidado que não se mede em valor, mede-se em contribuição para a sociedade como um todo. Ainda que não seja visível, são as mulheres que cimentam a base para o mercado de trabalho, ou permitem que homens cheguem ao topo, na maioria das vezes.

O que podemos concluir disso tudo?

Para o caso da liderança, em termos de pessoas que são mais falantes - independente do gênero - podemos dizer que grupos ou equipes têm em seus líderes aqueles que possuem um papel ativo nos debates.

Claro, temos um longo caminho de desconstrução acerca disso. Principalmente porque nem sempre quem fala demais realmente escuta.

Aqui, na LongVision, acreditamos mais no poder da escuta ativa do que da fala ativa, quando tratamos de cargos de gestão e liderança. Um líder precisa da equipe tanto quanto a equipe precisa do líder.

Portanto, escutar e construir confiança entre todos é muito mais valioso do que ter apenas um que fale mais por todos, sobressaindo-se individualmente.

Lembrando que os resultados são sempre coletivos em qualquer organização.

O mesmo vale para debates. Ainda que seja importante alguém guiando no maior posto, debates devem ter a participação de todos, se queremos chegar às melhores soluções.

Isso tudo tem a ver com diversidade. E aqui, entramos na questão do gênero, também. A diversidade agrega. Quanto mais diverso um time, maior as chances de inovação e excelentes resultados.

Assim, se ainda os tempos não mudaram, passou da hora de mudar! Que as próximas pesquisas nos mostrem resultados completamente diferentes.

Para saber mais sobre como a LongVision acredita e promove a mudança, acesse:

Continue lendo:

Você pode responder que as duas coisas são importantes. E, de fato, são. Porém, com quem trabalhar é mais valioso se pensarmos a médio e longo prazos, e vou te explicar o motivo.

Onde ou com quem trabalhar?

Você pode imaginar que uma grande empresa com infinitos benefícios materiais pode ser o caminho do sucesso. E pode.

No entanto, imagine que nessa organização as pessoas não são tão receptivas ou estão buscando a mudança em comportamentos nocivos que permearam o passado corporativo.

Se você já trabalhou com pessoas que não buscam a mudança, deve saber bem que a médio e longo prazos as relações podem se deteriorar imensamente, a ponto de atingir a nossa saúde mental.

Claro, nem sempre podemos escolher os melhores cenários. Na realidade, a maioria nunca terá chance de pesar o que vale mais a pena: onde trabalhar ou com quem trabalhar.

Mas se você tem a possibilidade da escolha, vai por mim: escolha com quem trabalhar.

Soft Skills e Hard Skills

Aqui, na LongVision, chamamos as soft skills de human skills. E o que são essas skills?

As human skills ou soft skills são aquelas habilidades sociocomportamentais que têm relação com o nosso emocional.

Ainda que sejam difíceis de serem mensuradas, tais habilidades estão cada vez mais em destaque no mercado, visto que são mais raras de serem encontradas.

Por outro lado, as hard skills ainda têm a sua importância. Todavia, por serem mais fáceis de serem medidas, já que têm a ver com habilidades técnicas, podem simplesmente serem adquiridas por meio de cursos e treinamentos.

Então, como desenvolver as soft skills?

Também por meio de treinamentos. E prática.

Como você deve estar notando, essas habilidades são exatamente aquelas que dão a resposta certeira para a pergunta do começo desse artigo: onde ou com quem trabalhar?

Empresas que desenvolvem as pessoas no caminho das human skills são muito mais humanas, acolhedoras e saudáveis do que aquelas que prezam somente pelas hard skills.

Isto é, se dá para escolher, opte por essas empresas.

Ainda que não seja fácil ou automático desenvolver habilidades sociocomportamentais ligadas à inteligência emocional, pessoas que buscam essa evolução são exatamente aquelas que vão liderar melhor, comunicar melhor, conectar melhor e, acima de tudo, inspirar.

E você já deve ter tido na vida alguém em se inspirar em busca do crescimento, certo?

Portanto, trabalhar com quem inspira vai te levar muito mais longe do que um lugar qualquer que foque apenas no tecniquês e no material.

Brasileiros priorizam um ambiente de trabalho saudável

O fato da resposta à pergunta inicial ser com quem trabalhar, ao invés de onde, é tão relevante que uma pesquisa realizada recentemente por uma plataforma de currículos online, provou que mais da metade da população brasileira em idade de trabalho prioriza um ambiente saudável.

Na verdade, 56% dos brasileiros tomam como relevante a saúde mental no trabalho, dando prioridade a ambientes aonde as pessoas se desenvolvem pelo bem-estar e felicidade.

Lembrando que o ambiente de trabalho reflete as pessoas e relações interpessoais que fazem parte dele.

Ou seja, não podemos escolher um ambiente saudável se as pessoas que ali estão não pensam nos fatores emocionais e psicológicos.

Enfim, fica evidente que com quem trabalhar é mais valioso do que onde. Inclusive, ainda de acordo com tal pesquisa, apenas 4% dos respondentes possui no aspecto financeiro a única determinante na equação da satisfação profissional.

E como desenvolver um ambiente de trabalho saudável?

Assim como falei do desenvolvimento das soft ou human skills, desenvolver um ambiente de trabalho saudável precisa necessariamente passar por treinamentos e práticas.

Nada é da noite para o dia. Mas a transformação é possível com o guia certo e com consistência e constância.

Esses dias, um cliente falou para mim que não acreditava que um treinamento da LongVision pudesse mudar tanto a forma de trabalho, comportamento e pensamento do seu time. Falou, ainda, que o que nossos inspiradores fazem em sala é arte.

Acreditamos que a arte só é transformadora se o público se relaciona com ela. Em outras palavras, o protagonismo não está na arte em si, mas em quem se permite fazer parte dela.

Para saber mais sobre os nossos treinamentos e inspiradores, acesse: https://longvision.com.br/solucoes/

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À medida que entramos em 2024, o bem-estar no local de trabalho transcendeu seu status de mero jargão corporativo para se tornar um imperativo estratégico.

As organizações líderes compreenderam que o bem-estar dos colaboradores não influencia apenas a saúde individual, mas também tem um impacto profundo no sucesso empresarial.

Programas para ajudar no bem-estar no trabalho

Antigamente, mas não muito tempo atrás, os programas que eram implementados nas empresas e que visavam contribuir com o bem-estar dos colaboradores tinham relação com a superficialidade.

Isto é, as lideranças investiam em programas fitness e, às vezes, de nutrição. Ou até mesmo jogos.

Sabe-se que nada disso realmente tem efeito a médio e longo prazos, como abordei aqui.

Em 2024, programas holísticos de bem-estar estão em destaque, abrangendo o todo, como saúde física, mental, emocional e social.

Assim, empresas líderes e preocupadas com seus colaboradores e resultados estão investindo em iniciativas abrangentes de bem-estar. Tais iniciativas abordam o gerenciamento de estresse, inteligência emocional e conexões sociais.

Além disso, programas para melhorias em comunicação, colaboração e autoconhecimento são buscados em prol do desenvolvimento individual e coletivo.

Avaliações personalizadas para medir o bem-estar e a felicidade

A personalização também tornou-se essencial nos programas de bem-estar.

Ou seja, as organizações estão se afastando da abordagem "tamanho único" e utilizando tecnologia avançada para adaptar os planos de bem-estar às necessidades, preferências e objetivos de saúde individuais.

Lembrando que quando falo de saúde, estou trazendo a saúde mental para a pauta, também e principalmente.

Um dos programas é o The Five Behaviors, que faz uma análise detalhada e diagnóstico da saúde de uma equipe ou de uma pessoa.

Bem-estar em trabalho remoto e híbrido

Não posso deixar de mencionar que, atualmente, os novos métodos e ambientes de trabalho devem ser colocados em questão quando estamos analisando o bem-estar dos colaboradores em uma empresa.

Em resumo, o cenário de trabalho foi remodelado pela pandemia, tornando os modelos de trabalho remoto e híbrido onipresentes.

Como resultado, os programas de bem-estar devem se adaptar para atender às necessidades exclusivas de equipes dispersas, com a expansão contínua de plataformas de bem-estar digitais e desafios de bem-estar virtuais que podem ser acessados de qualquer lugar do mundo.

Iniciativas de saúde mental

Por último, mas não menos importante - e talvez seja a parte mais importante de toda a equação -, iniciativas de saúde mental continuam a ganhar impulso e espaço para 2024 adiante.

Finalmente, algumas organizações agora compreendem que apoiar o bem-estar mental dos funcionários não é apenas uma opção, mas uma necessidade.

Isso envolve desestigmatizar questões de saúde mental. Fornecendo, então, acesso a profissionais de saúde mental e criando um ambiente inclusivo aonde os funcionários se sintam confortáveis para buscar ajuda quando necessário.

Nesse quesito, vale mencionar que programas de desenvolvimento e conscientização da liderança são fundamentais para que se enxergue e se escute cada colaborador, suas dores, preocupações, necessidades e demandas.

Não existe talento de fato em lugares que não há possibilidade de crescimento, valorização e atenção.

Como costumo dizer, para um talento poder ser um talento, precisamos dar o devido espaço e olhar cuidadoso para o seu desenvolvimento e, consequentemente, bem-estar.

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